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domingo, 14 de setembro de 2008

DESMUNDO.

Quando vi este filme pela primeira vez,confesso que achei meio estranho,sem nexo,um clima muito pesado.Mas depois eu o vi novamente, seguindo um roteiro que os tutores Lenita e Maurício nos forneceram,aí sim,as coisas começaram a clarear.Porque percebi que eles,naquela época,naquele contexto histórico,não seguiam um padrão linguístico.Eles usavam uma mistura de latim com português,com francês,com as línguas dos nativos tupi-guarani,tupinambá e assim sucessivamente.Os personagens se comportaram de acordo com as orientações do diretor,mas eu crio que forçaram um pouco a barra quando apresentaram os homens com longos cabelos,afinal,não havia cabeleireiros por aqui? Como os índios faziam?Reclamaram da falta de mulheres,afinal,será que só vieram homens para cá naquela época?Provavelmente sim,porque mulheres não faziam parte das navegações.Por isso,era uma loucura aqueles homens todos procurando....as índias?Ou se ajeitando como a natureza permitia.Agora,as implicações disso tudo,hoje, é que a nossa etnia não ocorreu tão rapidamente como pode se imaginar,ou seja,a mistura das raças branca e amarela,depois com a negra creio que ocorreu muito lentamente,caso contrário,nós já seríamos mais de um bilhão de brasileiros.É curioso observar também que,se naquela época,os Direitos Humanos e a Lei Maria da Penha já existessem,todos os homens casados seriam presos ou condenados a pagarem pensão para as suas esposas.Pois o filme mostrou claramente que a mulher era uma propriedade do homem,por isso elas eram maltratadas,mal-amadas e não havia amor no sexo.Pois o personagem Francisco agia como se a mulher fosse uma fêmea de um animal quarquer,tamanha a brutalidade que ele a ¨cobria¨.É revoltante saber que as mulheres demoraram tanto tempo para promoverem a revolução feminista.Agora,acerca das mudanças linguísticas,creio que continuamos falando ou sofrendo influência de várias línguas,sobremaneira do Inglês e há em nosso brasileirês várias palavras cristalizadas nos dicionários oriundas de outras línguas,só que atualmente,a difusão é maior.E naquela época,não havia tantas mídias.O fato é que me aborreci com aquele tal de Francisco de Albuquerque,coitada da dona Oribela de Chaneste.

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